A procura de soluções de habitação para pessoas com paralisia cerebral fez nascer o Observatório Ibérico de Residências (OIR) que reúne sete associações de Portugal e de Espanha ligadas ao setor na partilha de conhecimento.
Velhice ou incapacidade do cuidador para tratar do familiar com paralisia cerebral, e o aumento da esperança de vida destes, são alguns dos fatores que, segundo o Observatório, pesam muito nas respostas sociais existentes nos dois países – que enfrentam “grandes listas de espera”.
As entidades fundadoras são a Associação do Porto de Paralisia Cerebral, a Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu, o Centro de Paralisia Cerebral de Beja, a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Faro e, ainda, a Asociacíon de Familias de Personas com Parálise Cerebral e o Centro de Atención Integral AMENCER-ASPACE Vigo.
Composto por técnicos especializados e de diferentes áreas, o observatório vai dedicar-se a quatro temáticas: Saúde, Políticas Sociais, Direitos e Prestação de apoio/autonomia funcional e tem como principal objetivo capacitar a sociedade civil, as tutelas institucionais e os técnicos de instrumentos que possam melhorar a tomada de decisão sobre diferentes temáticas, melhorando e otimizando os serviços prestados a milhares de beneficiários destas respostas.
O Observatório estará aberto a outras áreas da deficiência. A apresentação do OIR decorrerá na Atmosfera M (Porto) no próximo dia 9 de outubro às 14h30.