A Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral (FAPPC) reuniu, no dia 11 de setembro, com a Secretaria de Estado da Ação Social e da Inclusão – liderada por Clara Marques Mendes.
Tendo como principal propósito a apresentação de um conjunto de temas e reivindicações que a FAPPC considera de premente resolução, este encontro serviu também para a partilha de algumas questões que são preocupações transversais à Federação e às suas Associadas.
De uma extensa lista de assuntos a necessitar de resolução ou de implementação de novas medidas, destaque para as questões relacionadas com os acordos das Instituições Particulares de Solidariedade Social com a Segurança Social, temas legislativos relacionados com os Produtos de Apoio, os Centros de Atividades e Capacitação para a Inclusão, o apoio à Vida Independente e ainda os Centros de Recursos para a Inclusão. O emprego e a qualificação profissional das pessoas com deficiência foram também referidos neste encontro.
De igual forma foi abordada a questão das formas de financiamento por parte do Instituto Nacional para a Reabilitação, assunto que há já alguns anos tem estado na agenda da FAPPC.
Todos os pontos apresentados aos representantes da Secretaria de Estado da Ação Social e da Inclusão – ainda que com ligeiras alterações – já tinham sido previamente defendidos pela FAPPC junto do anterior Governo. Bem como, aquando das recentes eleições legislativas, foram atempadamente apresentados a todas as forças partidárias na forma de “Caderno Reivindicativo”.
Rui Coimbras, Presidente da Direção da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, classificou o encontro como “produtivo e que deixa boas expectativas”. Destacando que a FAPPC “apresentou um conjunto de situações e factos que há já vários anos merecem resolução – e que de forma quase genérica nos são transmitidos pelas nossas associadas”, Rui Coimbras lamentou os “quase dois anos de ausência de diálogo (com o anterior Governo)”, acreditando que, com este encontro, “voltamos a colocar no mapa de discussão pública alguns dos pontos e problemas que preocupam as pessoas com paralisia cerebral – e, genericamente, várias outras áreas de deficiência”.