A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) fez um levantamento sobre a situação nas escolas (entre o início do ano letivo e a interrupção letiva de Natal) relativamente à sua capacidade de resposta no âmbito da Educação Especial. Afirma a FENPROF que “sendo evidente que a educação inclusiva se destina a todos, a legislação, ainda que apague a referência a alunos com necessidades específicas, não apaga estes alunos. E sem uma resposta adequada aos alunos com necessidades específicas não existe educação verdadeiramente inclusiva.”
O levantamento efetuado teve como amostra agrupamentos e escolas não agrupadas de todo o território continental, envolveu mais de 100 mil alunos e mais de 12 mil professores e educadores.
“A falta de recursos, desde logo humanos, é o principal problema vivido pelas escolas”, referem. E “a ele acrescem outros, como o desrespeito pelos limites legais relativos ao número de alunos por turma ou a falta de formação adequada da esmagadora maioria dos trabalhadores que lidam com os alunos que são apoiados com medidas seletivas e/ou adicionais.”
Hoje, 15 de janeiro, são divulgados os resultados deste inquérito.