Joana Carneiro

Joana Carneiro

Um “acaso” da vida fez com que Joana Carneiro se envolvesse com a temática da Paralisia Cerebral. Convicta defensora da família e dos direitos humanos, Joana Carneiro não teve dúvidas em relação ao convite dos Órgãos Sociais da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral para ser a “Madrinha” da Paralisia Cerebral em Portugal.

Nascida em Lisboa, formou-se em Direção de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra. Concluiu o seu Mestrado em Direção de Orquestra pela Universidade de Northwestern e prosseguiu estudos de Doutoramento na Universidade de Michigan.

É uma das Maestrinas mais conceituadas a nível mundial, tendo dirigido algumas das mais prestigiadas e reconhecidas orquestras.

Entre 2005 e 2006 foi maestrina convidada principal na Orquestra Metropolitana de Lisboa, de onde saiu para a Orquestra de Música da Gulbenkian, como maestrina regente convidada, até 2007.

Em 2009 foi nomeada Diretora Musical da Sinfónica de Berkeley. É Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian e Diretora Artística do Estágio Gulbenkian para Orquestra (Orquestra de Jovens) da Fundação Calouste Gulbenkian.

De janeiro de 2014 a dezembro de 2021 foi Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Joana Carneiro já liderou e dirigiu concertos com inúmeras Orquestras Sinfónicas de praticamente todo o mundo. Foi ainda Maestrina Assistente de várias orquestras.

Recebeu diversos prémios nacionais e internacionais. Em 2004 foi agraciada, pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

É filha de Roberto Carneiro e de Maria do Rosário Carneiro (irmã de Adelino Amaro da Costa).

A música sempre fez parte da vida da maestrina. Joana Carneiro aprendeu a tocar viola de arco ainda menina. Aos 18 anos, na altura em que estudava Medicina, dirigiu pela primeira vez uma orquestra. “A música acabou por vencer. Quando dirigi aquela orquestra – era a 1.ª sinfonia de Beethoven –, tive a certeza de que não era só um sonho, que podia ser realidade”, confessou Joana Carneiro em entrevista à Rádio Renascença (em maio de 2019).